Não-mente pra ti
Tem caído nas minhas mãos textos/livros/frases que ora se complementam, ora se repetem, sobre a nossa capacidade de nos separar da mente, separar o eu do pensamento. Olhar o pensamento, a historinha que tu cria a cada situação/aperto como uma produção da mente e não como uma verdade.
Conseguir isso é a meditação, em suma. Ou seja, conseguir nos dissociar dos estados mentais, das elocubrações, do permanente anseio pelo entendimento que é próprio da mente.
Claro que essa faculdade de entender nos é muito útil. Mas usemos quando for realmente necessário. Ou seja, quando algo difícil estiver por ser resolvido. Para a tarefa que precisa ser cumprida, por exemplo. Isso os textos esses dizem.
E dizem que, para todo o resto (principalmente o que envolver emoção), você não precisa se identificar com o pensamento, com a mente. Você deve primeiro se colocar como observador desse movimento/dessa reação da mente. Como se estivesse numa platéia.
É o estado não-mente.
Por quê? Porque o que sua mente fizer estará limitando as possibilidades. Porque ela é finita. Ela não tem muitos recursos, e os que tem estão inevitavelmente contaminados por experiências passadas. Se depender só de sua mente, então, as chances de ela te jogar pra situações já conhecidas são enormes. Ou seja, ela vai tratar cada NOVA experiência como algo VELHO. Mas a vida só pode ser vida se for algo NOVO a cada segundo.
Do contrário, não é vida. A conclusão: a mente te esconde da vida, ela esconde o que pode ser vivido de forma nova, exclusiva, só tua.
Aí que eu me dei conta que o nome da mente é... mente. Ela mente!
Então, "não-mente" pra ti, ok?
Tenta aí.
(obrigada, Osho)
Dos simples prazeres
Um café fresco, na hora, novinho.
Tão fresco que até o pó é novinho, a embalagem foi aberta agora.
Este é o simples prazer: abrir uma embalagem a vácuo.