Pedido de Natal
Faz o seguinte, Papai Noel: me deixa em paz.
Que tri
Pára tudo. Pára tudo agora e olha
isso. Impossível não desenhar um sorriso no rosto. E, se pudesse, vc veria que seus olhos se arregalaram um pouquinho, de surpresa e encantamento e aprovação e certeza de que somos muito bons e grandes e inspiradores e artistas quando queremos.
Tah, exagerei um pouco. Mas foi por bem.
*
(Leu lá o "isso" ali? Então agora posso continuar:)
Se bem que esse negócio de ler na parada... hoje mesmo, porque estava lendo uma revista distraidamente na parada, perdi o ônibus. Não perdi porque o motorista viu que eu fiz cara de perdi e parou logo adiante, pra me esperar. Saí correndo.
E depois perdi a revista. Onde deixei a revista hoje? No banco? aiaiaiaiii. Tomara que algo escrito ali seja útil para quem encontrá-la. Lembrei daquela vez que, em forma de corrente de email, alguém sugeriu que no dia tal se andasse pelas ruas deixando livros. Pegava o que encontrava pelo caminho e deixava outro. Num troca-troca às escuras. Achei muito tri a idéia. E o melhor de tudo é que ela funcionou.
A pocinha
Vem comigo, que tu já viu essa cena.
O casal estressado conversando sobre qualquer coisa, os filhos pequenos em volta. Parou de chover. Tinha chovido, as poças por perto lembram. As crianças encasacadas (é dezembro, but...), de tênis. Não é conga, é tênis reforçadinho. O que faz guri, o menor deles?
Vai pisotear na poça, claro. Rasinha, rasinha, sem graça, mas ele ali realizado com a brincadeira. O que faz a mãe? Cerra os dentes, crava as sobrancelhas no meio da testa e atira o rojão:
- Sai daííí, guriiiiii.
Não contente, ato contínuo, agarra o bracinho do guri e, num golpe só, o tira a guindaste da poça, colocando-o junto dela.
Me diz: qual o problema de pisotear naquela poça rasinha? Qual?